sexta-feira

Religião não é uma prioridade moral para muitos jovens


Cuidar da família ficou em primeiro lugar, com 59%.

Ter uma crença religiosa não é visto como uma prioridade moral por muitos jovens,  foi o que revelou uma pesquisa uma pesquisa realizada pela BBC Religião e Ética.
 
A BBC pediu para que 600 jovens entre 16 e 24 anos, fizessem uma lista com oito questões morais que oito eram mais importantes.
 
Cuidar da família ficou em primeiro lugar, com 59%.
Apenas 4% disseram ter a fé religiosa como mais importante.
 
Quando perguntado sobre a questão menos importante, um terço escolheu a religião.
 
Depois de cuidar da família, 12% destacaram outros itens como uma prioridade moral.
 
Este foi seguido por 8% que escolheu ser fiel a um parceiro. Cinco por cento disseram cuidar do meio ambiente, enquanto 4% escolheram pagar impostos.
 
Outros 4% escolheram desempenhar um papel na comunidade local como o mais importante. Um por cento disse que a compra de produtos éticos era mais importante.
 
Os números foram divulgados antes da publicação do último Attitudes Survey social britânico na segunda-feira, o que é esperado para mostrar uma nova queda na filiação religiosa entre os jovens.
 
 
Fonte: Christian Today

quinta-feira

População evangélica cresce para 42,3 milhões no Brasil, católicos diminuem


A população evangélica do Brasil cresceu, chegando a 22,2% da população em 2010, segundo resultados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010 divulgados nesta sexta-feira.

  • Marcha para jesus
    (Foto: YouTube)
    A Marcha para Jesus 2012 aconteceu no Centro do Rio de Janeiro, Brasil, neste sábado, reunindo cerca de 250 mil pessoas, segundo a polícia militar. Ela defendeu temas como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, da família tradicional (entre homem e mulher) e da vida.
Em 30 anos, o percentual de evangélicos passou de 6,6% para 22,2% da população, sendo o segmento religioso que mais cresceu no Brasil, no período intercensitário, informa a pesquisa. Em 1991, o percentual era de 9,0%, em 1980 de 6,6%.
Os evangélicos chegaram assim a 42,3 milhões no ano de 2010, um aumento de 16 milhões de pessoas desde 2000, quando foi realizado o último Censo.
Por outro lado, como já havia sido apontado em outras pesquisas demográficas, a população católica diminuiu passando de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. A igreja católica vem mostrando queda desde o primeiro Censo, realizado em 1872.
A redução do número de católicos ocorreu em todas as regiões, sendo a maior redução ocorrida na região Norte do país, de 71,3% para 60,6%. Nessa região, os evangélicos aumentaram de 19,8% para 28,5%.
A maior concentração de evangélicos encontrou-se no estado de Rondônia com 33,8% e a menor no Piauí com 9,7%. O maior percentual de católicos foi no Piauí com 85,1% e a menor no estado do Rio de Janeiro com 45,8%.
O número de pessoas que se decararam sem religião também aumentou de 7,3% em 2000 para 8,0% em 2010.
A pesquisa também abordou a proporção com relação ao sexo, educação, raça e idade.
Segundo o estudo, os homens estão em maior proporção entre os católicos e sem religiões com proporções de 65,5% para homens e 63,8% para mulheres, e 9,7% para homens e 6,4% para mulheres), respectivamente.
Com relação à idade, verfica-se que a proporção de católicos foi maior entre pessoas com mais de 40 anos. Enquanto entre os evangélicos houve a maior proporção de crianças (25,8% na faixa de 5 a 9 anos) e adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos).
Os evangélicos apresentaram ainda maior proporção de pardos entre eles (45,7%), enquanto os católicos tiveram uma proporção maior de brancos, 43,0%.
Fonte: portugues.christianpost.com


quarta-feira

Padres, bispos e pastores ainda influenciam no voto



A capacidade de padres, bispos e pastores de influírem no voto de seus fiéis caiu sensivelmente nos últimos anos, mas não a ponto de os candidatos a cargos majoritários poderem dispensar aparições ao lado de líderes religiosos e declarações públicas de apoio destes O diagnóstico é do professor sênior do departamento de sociologia da USP Reginaldo Prandi, 66, que estuda religiões. Segundo ele, com a modernização dos cultos, o controle sobre as escolhas dos devotos se afrouxou. Para ganhar uma eleição, entretanto, prossegue o professor, ainda é preciso "responder ao jogo de pressões e fazer acordos".
"[As igrejas] Vão querer saber que compromissos o candidato assumirá com a religião", diz Prandi, 
Leia abaixo trechos da entrevista de Reginaldo Prandi à Folha de S. Paulo:
Folha - Que poder líderes religiosos cortejados por candidatos têm de efetivamente pautar o voto dos fiéis?
Reginaldo Prandi - Os deputados federais evangélicos são 73, o que significa 15% do total. Na população, os evangélicos somam 20%, 22%. Ou seja, estão subrepresentados no Congresso. Se você seguisse rigorosamente a ideia de que o eleitor sempre vota com a igreja dele, seriam mais.
Mesmo as religiões voltadas a temáticas mais tradicionais se modernizam, liberalizam-se para atender as demandas da sociedade. [O controle] Vai ficando mais frouxo. É possível que, dentro de uma igreja, haja segmentos que sigam o que as lideranças dizem. Mas não todos mais. E cada vez menos.
Justamente um "tema da moralidade", o aborto, foi tido como decisivo para que houvesse um segundo turno em 2010. Por que assuntos dessa rubrica influem tanto em quadros eleitorais?
Há uma parte da população sensível a isso. Para muita gente, pensar nesse tema como objeto de decisão pessoal é complicado. Implica em ter mais segurança a respeito de si mesmo, do outro, dos valores.
E aí as religiões se apropriam dessa dificuldade e aprisionam mentes em caixas fechadas, de modalidade estreita, reacionária, mas, ao mesmo tempo, fácil: não pode, e ponto final.
Fonte: jornal pequeno

terça-feira

Embrião é uma vida? Evangélicos defendem “adoção” de embriões congelados



Embrião é uma vida? Evangélicos defendem “adoção” de embriões congeladosEmbrião é uma vida? Evangélicos defendem “adoção” de embriões congelados
Um embrião congelado em nitrogênio líquido é uma vida? Para os cristãos que condenam o aborto, a vida começa ali. Membros da Aliança de Evangélicos Confessionais defendem essa prática. Gabriel Fluhrer, relações públicas e coordenador editorial da Aliança afirma: “Se vamos ficar contra o aborto, não basta simplesmente protestar em frente a uma clínica”.

Gabriel e sua esposa Callie adotaram um desses embriões em 2010. Eles acreditavam que essa pequena coleção de células era um bebê. Se eles não o tirassem do laboratório onde tinha sido armazenados provavelmente morreria, pois seus pais biológicos decidiram que não precisam mais dele. Esse pequeno embrião foi gestado por Callie e, em dezembro daquele ano, nasceu a menina Anna Fluhrer.

Para os pais, o risco valeu a pena. Eles acrescentam que os membros da Aliança “estão se esforçando ao máximo para adotar crianças em todo o mundo, quer sejam embriões ou órfãos que vivem na China”.

Há muito tempo que evangélicos e católicos deram as mãos na luta contra o aborto. Mas esse grupo tem recebido críticas por seu comportamento “radical”. Recentemente, estão em campanha para incentivar as pessoas que têm embriões congelados para deixá-los disponíveis para adoção.

“Essas famílias estão felizes, e tendem a escrever sobre isso em seus blogs e no Facebook ”, disse Reg Finger, um médico afiliado com o Centro Nacional de Doação de embriões.

Autoridades do Vaticano vivem um dilema para incentivar a adoção de embriões, pois isso requer a fertilização in vitro – uma prática proibida pela igreja.

“É preciso reconhecer que os milhares de embriões abandonados representam uma situação de injustiça, que não pode ser resolvida”, escreveu o teólogo do Vaticano em seu tratado sobre bioética em 2008.

As pessoas que escolhem a fertilização in vitro, muitas vezes geram embriões múltiplos, e selecionam o mais saudável para implante. Algumas famílias descartam os que sobram. Aqueles que optam por guardá-los precisam pagar mais de US$ 400 por ano para mantê-los congelados. Estima-se que existam mais de 600 mil embriões congelados em armazenamento somente nos EUA.

O movimentos de doação de embriões e organizações de adoção, a maioria deles com afiliações religiosas evangélicas, começou na década de 1990. A prática ganhou força em 2006, quando o ex-presidente George W. Bush convidou crianças que foram adotadas quando ainda eram embriões, conhecidos como “flocos de neve”, para se juntar a ele na Casa Branca.

“Esses meninos e meninas não são peças de reposição”, disse Bush durante o evento.

Presente naquele evento estavam Maria Lancaster e sua filha Elisha, que foi adotada ainda como embrião. Elas pertencem à Igreja de Cedar Park, uma congregação evangélica perto de Seattle. “Eu queria fortalecer a idéia de que é uma responsabilidade da igreja se levantar e defender a vida humana, incluindo embriões congelados”, disse ela.

A adoção de embriões não é uma questão principal para muitos cristãos, disse Fluhrer, mas isso pode estar mudando. Ele tem um blog sobre a adoção de embriões no Reformation 21, um site sobre teologia que ele edita. “Os primeiros cristãos ficaram conhecidos por oferecer cuidado àqueles que a sociedade descartava”, escreveu ele em seu blog. “A adoção de embriões parece-me uma forma importante de fazer algo parecido no terceiro milênio”. Em 2010, último ano em que havia dados disponíveis, cerca de 2.250 embriões foram “adotados”, mas não se sabe quantos, de fato, foram gestados.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira

Marcha para Jesus reúne milhares de pessoas em Boa Viagem, no Recife

Evangélicos de mais de 300 denominações religiosas se reúniram na Avenida Boa Viagem, no Recife, neste sábado (15), para a Marcha de Jesus. A programação, que contou com um desfile com sete trios elétricos saindo do Terceiro Jardim até o Polo Pina, está prevista para seguir até a meia-noite, com shows de Aline Barros, Dj Alpiste, Ao Cubo, Banda Inesquecível, Renascer Praise, Banda DOPA e Tom Carfi. O público que tomou conta da Orla, a maioria era composto em sua maioria por jovens. Para o estudante Henrique Melo, a Marcha para Jesus é um marco para os fiéis, assim como a saída dos hebreus do Egito guiados por Moisés. "Nosso propósito aqui é trazer Jesus para as pessoas, mostrar ao Recife que nós servimos a um Deus que é poderoso", explica Melo. A Marcha para Jesus, que aconteceu pela primeira vez em 1987, em Londres, na Inglaterra, completa 19 anos de existência no Recife."Nós sabemos que todo nosso centro é Cristo. Toda essa festa é feita em prol de Jesus. Quando em Jesus Cristo, falamos de valores que estabelecem as famílias, as próximas gerações", afirma o bispo Daniel Fragoso, organizador da Marcha no Recife. Famílias inteiras compareceram ao evento. A professora Nara Alves levou a irmã, os sobrinhos e a filha Sofia, de apenas 1 ano. Só faltou o marido, que teve de trabalhar. "A Marcha para Jesus é a nossa cura interior, a benção de Deus sobre nossas vidas. A gente traz a família inteira para que a unção seja completa", conta Nara. Nem mesmo a distância foi problema para os fiés, que enfrentaram horas de viagem para chegar até o Recife. Danielle Lima veio em uma caravana de São Vicente Férrer, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, pouco mais de duas horas de viagem. "Essa é a oportunidade de reunir o público jovem gospel, interagir com as bandas. A gente vem pela emoção mesmo", diz Danielle.


Fonte: g1.globo.com/pernambuco

domingo

Famílias Evangélicas tem menos despesas e investem em doações e missões – diz IBGE


Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o resultado da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2008 e 2009. De acordo com o estudo, a religião interfere diretamente nas contas mensais de uma família. Os evangélicos foram apontados como os que mais gastam em doações e missões para a igreja.
Na pesquisa ficou comprovado que os crentes são mais mãos abertas que os demais, já que são os que mais gastam com doações e mesadas. Os espíritas, de acordo com o levantamento, são os que menos gastam no quesito religião.
Nas famílias de evangélicos de missão 20% do rendimento são para a igreja, seja em viagens ou doações. Os percentuais abaixam para evangélicos de origem pentecostal (19,2%) e outros evangélicos (13,3%). Os que seguem outra religião, os gastos com a fé representam apenas 7,6% para os espíritas, 9,2% para católicos e 9,5% para os sem religião.
A pesquisa reforça a importância da religião na vida dos brasileiros, que atualmente já somam em 42,3 milhões deevangélicos no país. Contra os 20% gastos no segmento religioso, o brasileiro gasta por mês 2,5% de seu rendimento com educação, 1,7% com plano de saúde e 1,6% com recreação e cultura. A despesa com aluguel atinge quase 13% do orçamento mensal. O transporte público representa 2,2% dos gastos mensais.
Esta é a segunda vez em que a POF é realizada em todo o país. A primeira com essa abrangência ocorreu em 2002-2003. Segundo o IBGE, a Pesquisa de Orçamentos Familiares tem o objetivo de medir os gastos e os rendimentos das famílias, além de permitir traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos.
post inforgospel.com.br - via Creio.com.br -por:Suelem Oliveira e a informação da Folha-UOL/mercado